Artitude, zentusiasmo e aventurismo

Já se questionou como lida com seus próprios erros? No livro 'Sem Tempo a Perder', a monja Pema Chödrön nos ensina que a autocompaixão é fundamental para superarmos nossos equívocos.

Vivemos em uma sociedade que valoriza a perfeição. Para perpetuar essa visão, muitas vezes tendemos a esconder nossos tropeços, seja de nós mesmos ou dos outros. Para Chödrön, encarar as falhas com honestidade pode ser a chave para o crescimento pessoal.

Ao invés de nos condenarmos a um ciclo de autocrítica, Chödrön recomenda cultivar uma atitude de autocompaixão, no qual reconhecemos nossos deslizes, mas sem carregar o peso da culpa. Essa prática, conhecida como confissão, permite liberar a autodecepção, abrindo espaço para a mudança. Em síntese, confissão é sobre abraçar nossa humanidade e aprender com nossas experiências. 

Essa reflexão deveria ecoar na vida digital. A internet, com sua constante vigilância e julgamento, muitas vezes nos induz a construir uma persona perfeita. No entanto, a verdadeira jornada está em reconhecer nossas falhas e trabalhar para superá-las. A autorreflexão, embora desafiadora, é fundamental para a evolução pessoal: “Podemos admitir para nós mesmos que pela nossa ignorância fizemos o mal sem estarmos presos nas definições de ‘ser mal’” (Dzigar Kongtrul, mestre do budismo tibetano).


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