Artitude, zentusiasmo e aventurismo

 


Quando eu miro o espelho, eu vejo um aluno. De fato, sempre apreciei a sensação de ir dormir sabendo mais do que quando o dia amanhecera. Essa máxima nunca foi tão verdadeira quanto esse ano, pois passei a atuar no ensino superior. Meu papel é acompanhar os estágios de fonoaudiologia, que ocorrem nos semestres finais do curso.

Até ali, os alunos compartilhavam uma sala em que todos estavam sentados mirando alguém sentado à frente deles. Agora, em uma sala menor, os desafios aumentam: cada um estará sentado de frente para um paciente. O aluno passa a ser o ser que atrai o olhar. Dança das cadeiras.

Quando se precisa de ajuda, não há sentimento melhor do que se sentir visto. Em um período sem lição de casa, os estagiários fizeram o dever de casa. A preparação deles permitiu que duas pessoas, com olhares distintos, vislumbrassem o mesmo horizonte. Alunos e pacientes evoluíram conjuntamente. Educação inclusiva.

Depois dos atendimentos, nos reuníamos em uma única mesa. Poucos lugares, muitos saberes. Todos se entreolham. Nesse momento, somos todos aprendizes. A eles, meu mais profundo agradecimento. Vocês me ensinam a ensinar. Ensino integral.

(Agradeço também Gaby, Giselda e Josi pelo suporte. E os professores Victor e Chirlene pela confiança no meu trabalho.) 

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