Artitude, zentusiasmo e aventurismo

 “Na indústria da tecnologia, muitos consumidores estão sempre procurando pela última versão, para ter novas funções, mas também para seguir a moda. […] Muitas formas de obsolescência programada estão juntas. Na forma tecnológica pura, mas também na forma psicológica em que um consumidor voluntariamente substitui algo que ainda funciona só porque quer ter o último modelo.” 


Acima, declaração de Cosima Dannoritzer. A ativista contra o consumismo dirigiu o documentário The Light Bulb Conspiracy (A Conspiração da Lâmpada, 2010). Atualmente, os produtos eletrônicos têm (limitada) vida útil. Mesmo quando permanecem funcionando, tendem a não receber atualizações. Com o tempo, não é mais possível instalar as versões mais recentes dos aplicativos. 


É importante destacar que o termo obsolescência programada não fica restrito ao mundo dos eletrônicos. Tal concepção pode ser compreendida em qualquer bem de consumo.


Há um modelo alternativo para essa cadeia produtiva que valoriza eletrônicos de consumo rápido? Em relação ao hardware, uma prática comum atualmente é assumir o conserto do aparelho. Há, inclusive, sites que te auxiliam, como o iFixit


 Aos poucos, a própria indústria começa a refletir sobre o assunto. Recentemente, a Apple informou que vai vender peças para que o próprio consumidor faça reparos nos equipamentos. Embora incipiente, essa abertura está em sintonia com um novo tipo de consumidor, cada vez mais preocupado com questões que envolvem sustentabilidade. 


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