Artitude, zentusiasmo e aventurismo



O músico David Byrne explica como seria sua cidade ideal. Ele, que anda de bicicleta onde mora, Nova York, também faz o mesmo nos locais que visita. 

Para Byrne, cidades muito pequenas deveriam ser evitadas porque todo mundo sabe o que você faz. Uma cidade pouco densa oferece outros problemas. Distantes uns dos outros, precisamos investir em atrativos visuais (como cirurgia plástica, roupas e corte de cabelo ousados). Segundo Byrne, nos tornamos peças de propaganda ambulante. 

A morada ideal para Byrne preza pela união. Uma das bases para isso é a segurança. Ela não deve necessariamente decorrer de políticas públicas. Byrne fala da sensação de comunidade, na qual as pessoas não vão usurpar o bem alheio e, por isso, você pode ficar mais relaxado, menos desconfiado. Outro ponto importante é a diversidade de opções, que devem estar próximas. 


Espaços públicos, último item mencionado por Byrne, são um dos pontos que mais aprecio. Eles tendem a aglutinar muitos pontos descritos pelo artista. Se uma cidade é segura, as pessoas circularão por esses espaços. Se as pessoas são, minimamente, simpáticas, buscarão interagir. Além disso, se essas áreas atraem a coletividade, elas provavelmente não estão abandonadas. Acima de tudo, são locais democráticos, o que favorece o intercâmbio de pessoas com perfis diferentes. 

Quem sabe Byrne não estava descrevendo Estocolmo, a capital da Suécia, que foi escolhida a primeira capital verde da Europa. Lá, cerca de 95% da população vive a menos de 300 metros de uma área verde.

Pesquisar este blog

Tecnologia do Blogger.