Pelo segundo ano consecutivo, fui um dos curadores do Fest Aruanda, cuja edição mais recente acaba hoje. O evento mapeia a intensa produção universitária e independente.
Quem passa pelo Fest Aruanda sempre vê ótimos títulos. Até porque, como o festival é realizado no fim do ano, ele acaba sendo um bom resumo do que os cineastas brasileiros (iniciantes ou veteranos) produziram no período.
Além disso, muitos desses títulos não estão disponíveis para o grande público, o que torna o festival ainda mais atrativo. São produções recentes, em circulação nos festivais. Não raro, tais eventos pedem ineditismo em relação a outras plataformas.
Duas pessoas estiveram comigo nesse trabalho de seleção. Durante o processo, vi mais de 300 filmes, a maioria documentários e ficções. Mas há outros gêneros cinematográficos. Como provam as belas animações e filmes experimentais que também entraram.